Tenho acompanhado a troca de e-mails entre os pilotos com sugestões para alterações no regulamento e eu mesmo já dei as minhas, que não foram bem aceitas.
Sugestões simples que buscam equilibrar mais a categoria.
Mas o interessante de tudo isso é que mesmo se o regulamento atual fosse cumprido, já teríamos uma melhora sensível nesse equilíbrio.
No final de semana passado estive em Curitiba gravando mais uma etapa da Porsche GT3 para a SporTV e num momento de folga, conversei com um organizador e dirigente de um clube aqui de São Paulo que lá estava, sobre a dificuldade de se cumprir o regulamento na nossa categoria.
Falei específicamente do carro do Malanga que tem apêndices aerodinâmicos visivelmente proíbidos e questionei qual o motivo do não cumprimento.
Não é o caso de desmontar nada, levar para uma vistoria técnica. Nada disso.
É bater o olho e enxergar que está fora!
Para minha surpresa ele disse que a FASP tem encontrado dificuldade mesmo para fazer cumprir o regulamento. Que isso tem sido inclusive preocupação do Professor Carpinelli.
Ora, ora, pessoal: Na minha modesta opinião, se está difícil cumprir o que está à vista de todos, imagina o que está fora, escondidinho nas entranhas da carcaça de um motor...
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3 comentários:
Boa tarde Aroldo...
Você sabe o quanto está díficil hoje até para reunir alguns pilotos para tomar um chopp, toda aquela alegria e companheirismo que existia entre nós parece ter desaparecido, são poucos que ainda pensam primeiro na categoria e deixam se levar por seus preparadores que nunca fizeram nada de útil pelo nosso automobilismo, uns até tem a fama de acabar com categorias que em tempos passados enchiam o grid com mais de 50 carros.`
É fato também que na redação de qualquer regulamento técnico, principalmente o nosso que traz carros muito diferentes fica quase que impossivel conseguir que todos não sejam atingidos diretamente no bolso, parte do carro que determina o quanto ele irá ser competitivo.
Acredito que a linha que esse grupo está seguindo de ouvir todos antes de sentarmos somente para aparar arestas desse novo regulamento seja bem melhor que o grupo da APTA tomou quando seu Presidente junto com os pessoas e preparadores que a meu ver são os maiores culpados por nossa categoria estar onde está para apresentar um regulamento medíocre e cheio de erros...
Ah... Sua sujestão de retirada da chapa embaixo do carro está no regulamento... dá uma olhada...
Abs.
Oi Renato,
Legal a participação de todos na tentativa de criar um regulamento que atenda a categoria. Acho que existem dois problemas:
1- Tem dois regulamentos circulando.
2- Os dois tem aspectos bem conflitantes.
Minha sugestão é fazer uma reunião com todos os pilotos interessados, esquecendo todas as divergências e tentar chegar a um regulamento único para apresentar à FASP.
Quando eu disse que a minha opinião não tinha sido bem aceita, foi em relação ao outro regulamento. Não acho cabível disputar com uma réplica NOVA, com motor central e chassi tubular. Podem falar tudo que quiserem, mas na minha cabeça não entra especificar a Divisão apenas pela cilindarada do motor. Ora, todos os carros devem ser até 79, os de fibra até 82 (para que todos saibam, o meu é 78 com documento)e as réplicas que por si só já levam vantagem podem ser novas.
Uma vêz fui questionado por um dos pilotos de uma réplica sobre o ano do meu carro. É claro que senti um gostinho especial em NÃO dizer...
Mas o principal de tudo é que vc sabe que precisamos combinar mais encontros com alegria e companheirismo.
Contem comigo.
Obrigado e um abraço
Concordo que precisamos nos reunir urgente, quanto aos carros de chassi tubular eu também sempre fui contra e mais fiquei sabendo que no final das temporadas passadas os dois carros, tanto a 550 quanto o puma foram jogados fora e feitos novamente em todas elas... Assim não dá...
Quanto a reunião vê se consegue equalizar com o pessoal da Apta...
Abs.
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