sábado, 29 de novembro de 2008

Bandeira Amarela - Final

Pinheirinho com duas bandeiras amarelas agitadas e um carro sendo resgatado na saída da curva.

Duas ultrapassagens em bandeira amarela.

E os comissários? A mesma coisa de sempre: Nada!

Bom, não vou falar mais sobre isso. Já está ficando chato. Chega de reclamar.

Na próxima, não vou esperar pela punição dos infratores. Avisados?

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Bandeira Amarela - 2

Contem comigo:

- Primeira bandeira amarela na entrada do "S".

- Segunda no Pinheirinho.

- Terceira na entrada do Bico de Pato.

Todas devidamente agitadas e em sequência.

E não é que Du Lauand não viu?

Nem mesmo quando eu apontei a bandeira e mostrei para ele.

E os Comissários?

NADA!

Bandeira Amarela

Sobre as ultrapassagens sob bandeira amarela, que foram motivo de reclamação minha ao Comissário no final da corrida, gostaria de publicar o art. 90 do Código Desportivo do Automobilismo, da CBA, para que o Comissário leia e se recicle:

CÓDIGO DESPORTIVO DO AUTOMOBILISMO – 2008
Art. 90 – As bandeiras utilizadas pelos comissários de pista poderão ser apresentadas imóveis ou agitadas. A apresentação de uma bandeira “agitada” reforçará e acentuará o seu significado.
I – Bandeira amarela: Indica sinal de perigo. O motivo dessa sinalização poderá ser temporário ou definitivo. Qualquer que for o caráter de uma situação de perigo, ele será indicado por essa bandeira.
A sua apresentação de forma agitada indicará que a tal situação existe no setor imediatamente seguinte ao posto em que estiver sendo mostrada. A fim de sinalizar para os pilotos um novo perigo que vier a se apresentar no mesmo setor, e sobre o qual eles não estiverem cientes, ela deverá ser apresentada agitada durante duas voltas. Em seguida, deverá ser mostrada imóvel durante outras duas voltas, após o que será retirada, mesmo que o obstáculo não possa ser removido.
Quando necessário, os pilotos deverão ser instruídos com as mãos ou com bandeiras, de modo que se mantenham no lado da pista que não estiver obstruído. Se a obstrução for muito séria, mas não o suficiente para justificar a parada total da prova, um mesmo posto deverá empregar duas bandeiras amarelas para sinalizar o perigo. Da mesma forma, essas serão apresentadas se a pista estiver completamente obstruída, até o momento em que o diretor de prova tiver as condições adequadas para a interrupção da prova.
A fim de permitir aos pilotos procederem com tempo suficiente para a frenagem necessária, decorrente da existência de um obstáculo no setor onde a bandeira amarela estiver sendo apresentada, o posto anterior deverá apresentar um sinal de pré-aviso, sob a forma de uma bandeira amarela imóvel. O sinal de pré-aviso anterior às duas bandeiras amarelas agitadas será dado através de duas bandeiras amarelas imóveis. No caso de haver destroços de um acidente que tiver ocorrido entre o posto anterior e o seu posto, o sinalizador deste deverá apresentar igualmente a bandeira amarela.
Se seu setor estiver completamente desobstruído e desimpedido, o posto posterior àquele em que a pista estiver obstruída deverá apresentar a bandeira verde. Os pilotos deverão, imediatamente após terem passado por uma bandeira amarela, apresentada imóvel ou agitada, manter suas respectivas posições, e não fazer manobras de ultrapassagem, senão depois de terem transposto uma bandeira verde. (Grifo meu).

Portanto, Sr. Comissário eu estava certo na minha reclamação e o Sr. estava errado. É bom dar uma lida no Código Desportivo para ficar melhor informado.
Daqui a pouco vou postar dois vídeos mostrando pilotos fazendo ultrapassagens sob bandeira amarela. Claro que acho que eles não viram as bandeiras e jamais vou imaginar que quiseram ser espertos. Mas os Comissários tinham a obrigação de ver e punir!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ainda o Perigo


O link postado no blog do Flávio Gomes para o vídeo da câmera on-board trouxe recorde de visitas. Acompanhei e agradeço todos os comentários tanto aqui como lá e percebi que se criou uma verdadeira batalha de "contras" e "a favor" do piloto Felipe Castro.
Conheci o Felipe no box (ele dividiu o box 23 comigo e outros pilotos) e pareceu um cara bem tranquilo. Falei com ele na secretaria de prova da coincidência de sobrenomes, pois o meu é Castro Teixeira e o dele Teixeira de Castro.
O que aconteceu na corrida, no meu modo de ver é que ele foi um tanto afoito em não querer perder algumas posições que já estavam perdidas desde que escapou no final da reta.
Sem querer ser o dono da verdade, crucificar um piloto que está começando e também sem querer ser conselheiro de quem não precisa de conselho, só digo que em uma corrida é preciso ter reflexo e rapidez de raciocínio para examinar situações de risco e decidir se é momento de perder posições ou tentar voltar para a pista após uma escapada. Se a opção for voltar não se pode colocar em risco nem você e nem os outros pilotos. Esse momento de decisão faz a diferença entre bater ou continuar na prova.
Nas fotos do Rodrigo Ruiz dá para ver que eu já estou pisando no freio quando ele ainda está na grama.
Pela velocidade que ele desceu na terra eu sabia que ele não ia conseguir controlar o carro, mas na minha primeira avaliação no momento em que contornei a curva, achei que ele ia tentar virar o volante para a direita e dar motor para entrar de lado na pista. Se ele fizesse isso, ia sobrar pra mim e já freei esperando o pior.
Depois, com calma, assistindo o vídeo e vendo as fotos, acho que ele não pensou nada. Só continuou acelerando e deve ter perdido o sentido de distância e velocidade.
Jamais iria imaginar que o Felipe ia cruzar a pista.
Além das críticas, quem tem que avaliar essa participação na corrida é o próprio Felipe. Ele sabe que errou e precisa saber que tem que mudar se quiser continuar pilotando. Essa conscientização aconteceu com um outro Felipe depois de vários erros no ínicio de carreira na F1. O Massa.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Perigo na Pista

Nem vou falar muito desse vídeo. Assistam e deixem suas conclusões.

domingo, 23 de novembro de 2008

A Prova e a Omissão do Comissário


Não foi uma corrida do jeito que eu esperava. O carro não rendia desde a classificação, perdendo potência e o João descobriu que o distribuidor estava com problema. Distribuidor trocado e fomos para a corrida largando na 22ª posição na geral e 10º na categoria. O ínício até que foi bom, com brigas e ultrapassagens, mas aos poucos, novamente o carro foi perdendo rendimento.
Deu para chegar em 8º na D2, o que é muito pouco. Sinceramente eu esperava um pódio.
Algumas atitudes dos comissários da FASP tem sido bastante discutíveis. Já falei aqui da falta de critério na vistoria de alguns carros que estão claramente fora do regulamento. Numa prova como essa, que todos sabem que não vai haver vistoria o "fora" corre solto. NInguém cuida de nada. Ninguém pune ninguém.
Os comissários ficam isentos, não se comprometerem, são omissos. Não punem ultrapasssagem sob bandeira amarela.
No final da corrida subi na torre para reclamar que havia sido ultrapassado sob bandeira amarela e o comissário assistiu a fita de vídeo da câmera on-board, viu a cena, viu a ultrapassagem e disse que a "ultrapassagem não havia sido concluída, que o piloto havia apenas colocado do lado e ultrapassado depois".
Perguntei se isso não poderia ser feito apenas após a bandeira verde no posto seguinte e a resposta foi absurda: "deveria, mas ninguém cumpre".
Omisso!
Acho que quem tem o poder de punir não pode ser covarde em tomar as decisões.
É uma pena, pois os pilotos favorecidos por essas atitudes não são advertidos e continuam aproveitando o "jeitinho" para ganhar posições indevidamente.
Já falei aqui dos comissários da Federação do Paraná que tiveram atitude e mudaram o resultado de uma prova da Porsche após constatarem que o vencedor realizou uma ultrapassagem sob bandeira amarela mesmo depois de ter recebido o troféu no pódio.
Durante a semana vou postar alguns vídeos que mostram essas ultrapassagens, inclusive o que foi assistido pelo Comissário para julgamento de vocês.
Desculpem o desabafo, mas fiquei muito irritado mesmo com a omissão dos comissários.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mil Milhas - Lembranças

Uma foto das Mil Milhas de 1966, feita pelo meu primo Chico. Como já contei aqui no blog, nós desciamos no barranco do Pinheirinho e ficávamos bem ao lado do asfalto. Coisa de moleque sem responsabilidade mesmo.
Nessa foto, acho que era o Moco que estava guiando.
Eu e meu primo andávamos a corrida toda pela pista. Furávamos o esquema de segurança e entrávamos no box com uma câmera de fotografia não muito maior que uma Xereta ou Kodak Rio 400. Câmera de criança.
Dois moleques de 14 ou 15 anos. Quando alguém perguntava o que estávamos fazendo no box, vinha a resposta:
(meu primo) - Sou fotógrafo!
(eu) - Sou assistente de fotógrafo!
Imediatamente nos colocavam para fora. Imediatamente furávamos novamente o bloqueio e voltávamos.
Em uma dessas corridas, estávamos na Curva 1, quase dentro da pista quando veio a polícia com a educação e cortesia daqueles tempos de ditadura e colocou-nos gentilmente para fora do autódromo. Eram alguns policiais à cavalo que delicadamente foram nos empurrando com o focinho dos quadrúpedes.
A vantagem é que Interlagos era cercado por arame farpado, não tinha muro. Foi só os policiais fazerem meia-volta que nós entramos novamente para a pista.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Mil MIlhas

No próximo domingo tem Mil MIlhas que este ano volta um pouco às origens, depois de dois ou três anos sem a participação das equipes (ou com a participação de poucas) brasileiras.
No sábado tem a prova de Carros Antigos e vou andar.
Então, desde 5ª feira vou para a pista, com treinos 5ª, 6ª e classificação e corrida no sábado.
A espectativa é grande.
Participar de alguma forma da programação das Mil MIlhas, me faz voltar um pouco no tempo.
Já falei neste blog de quando ia assistir as provas em Interlagos, com meu pai, irmãos, primos, tios. Era uma festa e as lembranças são incríveis. Tinha um tio que era do Centauro Motor Clube e apaixonado por automobilismo. Tio Xavier foi o "culpado" por injetar o micróbio das corridas de automóvel nas veias da molecada. Esta semana vou lembrar um pouco desse tempo. Sem saudosismo mas com boas lembranças.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Óleo na Pista 2

Recebi um vídeo gravado pela equipe de televisão de Londrina, que mostra a rodada no óleo com a imagem da câmera que estava na curva e pela on-board que estava no carro do Rogério Tranjan.

Duas coisas ficam bem evidentes nesse vídeo:

Logo após a minha rodada, o Hugo Borghi, com a Brasília também vem bem torto e na hora que volto para a pista, o Júnior com o Puma 27 está rodando também.

O locutor só se perde um pouco quando diz que o Tranjan era o líder da 2. Nesse momento da corrida eu estava em 2º com o Rogério em 3º.