O grupo "SuperClassic" troca e-mails entre os pilotos sobre vários assuntos e como não podia deixar de ser, está em pauta o novo regulamento, com troca de mensagens entre todos para saber a opinião de cada piloto, quem é a favor e quem é contra.
Não me sinto a vontade para publicar as opiniões que estão circulando entre nós, mas gostaria de reproduzir o e-mail que mandei para todo o grupo que é esse que segue aí abaixo. Deixem suas considerações e comentários que serão bem-vindos.
> Pessoal, já começo pedindo desculpa por ser o "do contra".
- Concordo com a maioria dos itens e discordo de alguns outros. Pelo que entendi, será permitido comando importado para motores a ar, pois explicitamente o regulamento diz que é proíbido para arrefecidos a água. Logo, é permitido para ar. Se isso não é encarecer a categoria, não sei o que é então.
- Discordo da utilização de chapa embaixo na traseira. Isso acaba sendo um extrator disfarçado. Há uns 3 anos teve um carro na categoria que andou com essa chapa e a diferença era grande. Isso foi inclusive motivo de debates acalorados quando foi criado o regulamento de 2006.
- As rodas podem ser de qualquer material, ao contrário do regulamento anterior que dizia que deviam ser encontradas no mercado. Sabem o motivo? Tem preparador mandando fazer rodas especiais que pesam bem menos e são exclusivas, fabricadas para competição. Já tem carro andando com essas rodas.> - Qual o motivo de permitir apenas dois modelos de carros com chassis tubular? Qual o motivo desse privilégio?
Acho que esse regulamento tem que ser mais discutido entre todos. Não pode ser determinado dessa maneira, sem consulta. Já vimos esse filme antes, quando os preparadores que tem mais influência na FASP determinam peso dos carros e detalhes que escapam para os que não tem tanto conhecimento técnico (entre os quais eu me incluo).
> Em todo assunto que sou leigo, consulto um especialista. Se preciso de conselho jurídico, consulto um advogado. Se vou construir alguma coisa, consulto um engenheiro. Se estou doente, consulto um médico. Acho que este é o caso de consultar um especialista. Que o regulamento tem pegadinha, isso tem. Só esses itens que citei acima já me convencem disso.
> Pelo que eu saiba, a APTA tem um consultor técnico que é o Nelson Carvalho. Não seria o caso de conversar com ele para saber o que representa cada detalhe? Ou ele não faz mais essa assessoria?
> Seja qual for o regulamento, vou colocar meu carro dentro e correr.
> Abraço a todos e desculpem.> Aroldo Teixeira> Puma 18>
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3 comentários:
Concordo com vc Aroldo e tém mais nosso presidente atual é apenas um fantoche na mão da LF e do Della Barba por isso que saí desse grupo é muita fofoca e poucas idéias úteis...
RG - Corcel#14
Olá Aroldo, vou postar aqui os mesmos comentários que fiz no blog do Renato Giordano após ler parte do regulamento que ele postou por lá.
Como espectador e alguns conhecidos no meio, e aproveitando o espaço aberto aqui, gostaria de fazer alguns comentários tentando colaborar com a idéia de redução de custos, diminuição na diferença de tempos e manter o grid cheio. Como não participo nos detalhes das discussões na categoria, pode ser que algumas sugestões aqui já foram discutidas ou por algum motivo que não tenho conhecimento, não sejam aplicáveis.
1. Carros participantes, creio que deverão manter os Fiats Europa e Oggi, assim como no adendo do ano passado.
2. Inspirado na GT3, limitar a quantidade de tipo de veículos por categoria, por exemplo 6 pumas, etc, para evitar que a categoria vire Puma-AP2.0 e assim fazendo com que o pessoal busca opções diferentes enriquecendo o grid com outros modelos.
3. Motores, tem que se criar maneira de incentivar a utilização de motores antigos, assim como você faz, apesar de em geral terem um custo de preparação e manutenção maior que os APs. Imagino que acabar com a divisão 3 vai contra a idéia de redução de custos e aumento de grid... Me pareceu muito boa a idéia de limitar a um carburador de corpo duplo único e de 34mm de borboleta para esta divisão, tirando assim as dupla-weber e ajudando a redução de custos e aproximação dos tempos e também fazendo com o que mesmo com um outro motor não fique tão atrás, o que no final ninguém gosta. Ótimo também a exigência de se utilizar somente peças nacionais/mercosul, acabando com comandos importados, pistões e bielas e até cabeçotes. Parabéns.
4. Pesos: Aqui eu realmente não entendi... se a idéia é aproximação dos tempos, com o aumento do peso para a divisão 2 e diminuição na 3, o que se verá é Pumas APs mais leves e fazendo 1:55 e os Corcel, Fiat, Fusca continuando a os 2:15 / 2:20 , ou seja, mais de 20seg de diferença, me parece até perigoso.
Minha humilde sugestão seria exatamente o oposto, aumento na D3, e redução de peso na divisão 2. Apesar de que se pode pensar que todos buscaram reduzir os pesos de seus D2 e aumentar os seus custos, o que na verdade poderá acontecer, em minha opinião, é um custo inicial, que não será muito elevado (gaiolas novas, partes em fibras), porém não terá mais custo algum após o carro montado. E por tabela, carro mais leve virá mais tempo, fazendo com que o “ímpeto” de preparar mais e mais o motor diminua, e vc sabe que aí vai o dinheiro e não é só no inicio, quanto mais preparado, mais manutenção... carro mais leve gasta menos pneu também e exige menos do motor.
Outro ponto ainda sobre peso, é que somente se coloca um peso único para a Divisão 2. Não seria adequado pesos distintos também dentro desta divisão para cada categoria? Pois assim, um fuca que corre na D2C1 tem o mesmo limite de peso de algum opala 2.5 que queira entrar na D2C3.
Obrigado pelo espaço aberto,
Um Abraço
Flávio
Flávio,
Obrigado pela visita e pelo comentário. Leia o novo post e veja como é difícil falar em regulamento.
Abs
AT
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