Aprendi gostar de automobilismo com um tio que organizava provas pelo Centauro Motor Clube na década de 60. Assistir a uma prova de Mil Milhas ou 24 Horas era uma aventura programada durante um bom período. Meu pai tinha uma Kombi que se transformava em barraca de camping com direito a colchonetes, churrasqueira, isopor com cerveja gelada.
Meu parceiro de corridas era um primo (Chico) que ainda hoje me acompanha e apoia nas provas que participo e é um dos meus patrocinadores. Ele é dono da Aprov Engenharia Ambiental, o logotipo que tem no meu carro.
Chegando em Interlagos, meu pai reunia a molecada e passava o sermão: "Não quero ninguém atravessando a pista". Naquele tempo, eram poucas as cercas de arame farpado no autódromo e o público atravessava a pista, acampava na parte mais perigosa da curva e assim por diante. É claro que existia quase que uma "desobediência civil" à ordem do meu pai. Era só dar a largada e eu e meu primo desciamos para o Pinheirinho.
Vou postar algumas fotos dessa época, feitas pelo Chico na saída do "S". A primeira é do Karmann-Ghia Dacon 77. Não sei se quem estava pilotando era o Wilsinho ou o Moco. Mas pela "escapada", acho que era o Moco. Reparem na tranquilidade das pessoas bem ao lado da pista. A foto é de dezembro de 66.
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Lembranças
segunda-feira, 21 de maio de 2007
O 18 do Camilo



Sempre fui fã do Camilo Cristófaro. Quando era moleque e ia assistir as Mil Milhas, torcia por ele mesmo sem ser do Canindé. Gostava do jeito que ele tocava. Estava presente em Interlagos e vibrei com a vitória na prova de 66.
Escolhi o 18 para correr na Super Classic e fiz questão de decorar o carro da maneira que o Camilo usava. O mesmo tipo de letra com os números em preto dentro do círculo branco e a "cinta" branca clássica que desce sobre o capô.
Na primeira vez que levei o carro para a pista, chamei o Camilinho, mostrei o carro e pedi a aprovação para usar o padrão gráfico que o pai dele usava. Ele não só permitiu como se emocionou.
Umas duas ou três provas depois, encontrei o Camilinho no box e para minha surpresa ele pediu uma foto do meu carro para colocar na oficina.
Acho que a Super Classic é um pouco disso também:
Reviver...
quarta-feira, 16 de maio de 2007
4ª Etapa do Paulista
A foto do Rodrigo Ruiz mostra a entrada no Bico de Pato, um pouquinho de lado..A 4ª Etapa do Paulista foi uma tentativa de driblar os probleminas bobos que tem estragado as corridas. Depois de duas quebras consecutivas, larguei em 16º na geral e 5º na categoria (2:12:757). Poderia ter sido melhor mas na classificação não consegui nenhuma volta limpa. Em todas peguei tráfego.
Quando alinhei após a volta de apresentação, o carro simplesmente apagou. Não sei se o cabo de bateria estava meio solto ou foi alguma coisa na chave geral.
A luz vermelha apagou, eu fiquei parado no grid, sinalizando com o braço pra fora e torcendo para ninguém bater. Por sorte todo mundo passou e consegui fazer o carro pegar.
Aí foi uma corrida de recuperação. Na primeira parte andei tudo que pude para ultrapassar os carros da Divisão 1.
Quando foi dada a relargada, depois da saída do safety car, fui pra cima:
Passei o Du Laund, o Mailho, o Renato Giordano e já comecei a disputar as posições da Divisão 2. Nessa mesma volta ganhei a posição do João Caldeira e quando cheguei no Waldevino Júnior, ele rodou no laranjinha. Pra não bater, saí da pista.
Voltei com o Caldeira me passando novamente, mas recuperei a posição na reta do box.
Quando comecei a contornar o "S do Senna", ví que o Edson Furrier tinha escapado.
Eu estava em 3º!
Na volta seguinte, o pedal do acelerador soltou e ficou preso embaixo do pedal do freio. Aí, para acelerar eu tinha que apertar uma roldana com o bico da sapatilha e para frear, o pedal não ia até o fundo...
Enfim, não podia acelerar tudo e também não freava tudo.
Fui perdendo posições...
O que doeu mesmo foi ter perdido o pódium na última volta, na Junção.
Cheguei em 6º
Coisas de corrida.
Agora estou procurando patrocinadores pra poder correr em Londrina
O "Iluminado"
Domingo nublado em Interlagos. Fim de tarde, quando aconteciam as provas da Speed entre 16.30 e 17.00 hs. Acho que o ano era 2003 ou 2004. Na hora da largada, um facho de luz cobre o meu carro o Speed laranja nº 11. Proteção do além, tenho certeza!O carro era bem ruinzinho, só andava no fim da fila, mas era divertido.
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