quarta-feira, 30 de maio de 2007

Lembranças









Aprendi gostar de automobilismo com um tio que organizava provas pelo Centauro Motor Clube na década de 60. Assistir a uma prova de Mil Milhas ou 24 Horas era uma aventura programada durante um bom período. Meu pai tinha uma Kombi que se transformava em barraca de camping com direito a colchonetes, churrasqueira, isopor com cerveja gelada.

Meu parceiro de corridas era um primo (Chico) que ainda hoje me acompanha e apoia nas provas que participo e é um dos meus patrocinadores. Ele é dono da Aprov Engenharia Ambiental, o logotipo que tem no meu carro.

Chegando em Interlagos, meu pai reunia a molecada e passava o sermão: "Não quero ninguém atravessando a pista". Naquele tempo, eram poucas as cercas de arame farpado no autódromo e o público atravessava a pista, acampava na parte mais perigosa da curva e assim por diante. É claro que existia quase que uma "desobediência civil" à ordem do meu pai. Era só dar a largada e eu e meu primo desciamos para o Pinheirinho.


Vou postar algumas fotos dessa época, feitas pelo Chico na saída do "S". A primeira é do Karmann-Ghia Dacon 77. Não sei se quem estava pilotando era o Wilsinho ou o Moco. Mas pela "escapada", acho que era o Moco. Reparem na tranquilidade das pessoas bem ao lado da pista. A foto é de dezembro de 66.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

O 18 do Camilo







Sempre fui fã do Camilo Cristófaro. Quando era moleque e ia assistir as Mil Milhas, torcia por ele mesmo sem ser do Canindé. Gostava do jeito que ele tocava. Estava presente em Interlagos e vibrei com a vitória na prova de 66.

Escolhi o 18 para correr na Super Classic e fiz questão de decorar o carro da maneira que o Camilo usava. O mesmo tipo de letra com os números em preto dentro do círculo branco e a "cinta" branca clássica que desce sobre o capô.
Na primeira vez que levei o carro para a pista, chamei o Camilinho, mostrei o carro e pedi a aprovação para usar o padrão gráfico que o pai dele usava. Ele não só permitiu como se emocionou.
Umas duas ou três provas depois, encontrei o Camilinho no box e para minha surpresa ele pediu uma foto do meu carro para colocar na oficina.
Acho que a Super Classic é um pouco disso também:
Reviver...

quarta-feira, 16 de maio de 2007

4ª Etapa do Paulista

A foto do Rodrigo Ruiz mostra a entrada no Bico de Pato, um pouquinho de lado..

A 4ª Etapa do Paulista foi uma tentativa de driblar os probleminas bobos que tem estragado as corridas. Depois de duas quebras consecutivas, larguei em 16º na geral e 5º na categoria (2:12:757). Poderia ter sido melhor mas na classificação não consegui nenhuma volta limpa. Em todas peguei tráfego.
Quando alinhei após a volta de apresentação, o carro simplesmente apagou. Não sei se o cabo de bateria estava meio solto ou foi alguma coisa na chave geral.
A luz vermelha apagou, eu fiquei parado no grid, sinalizando com o braço pra fora e torcendo para ninguém bater. Por sorte todo mundo passou e consegui fazer o carro pegar.
Aí foi uma corrida de recuperação. Na primeira parte andei tudo que pude para ultrapassar os carros da Divisão 1.
Quando foi dada a relargada, depois da saída do safety car, fui pra cima:
Passei o Du Laund, o Mailho, o Renato Giordano e já comecei a disputar as posições da Divisão 2. Nessa mesma volta ganhei a posição do João Caldeira e quando cheguei no Waldevino Júnior, ele rodou no laranjinha. Pra não bater, saí da pista.
Voltei com o Caldeira me passando novamente, mas recuperei a posição na reta do box.
Quando comecei a contornar o "S do Senna", ví que o Edson Furrier tinha escapado.
Eu estava em 3º!
Na volta seguinte, o pedal do acelerador soltou e ficou preso embaixo do pedal do freio. Aí, para acelerar eu tinha que apertar uma roldana com o bico da sapatilha e para frear, o pedal não ia até o fundo...
Enfim, não podia acelerar tudo e também não freava tudo.
Fui perdendo posições...
O que doeu mesmo foi ter perdido o pódium na última volta, na Junção.
Cheguei em 6º
Coisas de corrida.
Agora estou procurando patrocinadores pra poder correr em Londrina

O "Iluminado"

Domingo nublado em Interlagos. Fim de tarde, quando aconteciam as provas da Speed entre 16.30 e 17.00 hs. Acho que o ano era 2003 ou 2004. Na hora da largada, um facho de luz cobre o meu carro o Speed laranja nº 11. Proteção do além, tenho certeza!
O carro era bem ruinzinho, só andava no fim da fila, mas era divertido.


Ficou Assim


Início de Tudo


Fase de montagem. O Rui caprichou no projeto. Depois veio a mecânica com o João.

As postagens neste espaço são democráticas. A idéia aqui é colocar idéias para debate e atualizar as participações nas provas de Super Classic.